Conheça a Vida das mulheres que fazem parte das oficinas
Por Jacilla Morais
Fotos de Fernanda Quevedo
De hoje em diante, as meninas e mulheres que compõem o Projeto Circuito Pixaim contarão aqui suas historias. O blog do projeto será um espaço onde elas poderão falar sobre suas vidas, história, de seus objetivos e a importância do Pixaim para as mesmas. Conheça agora a história de duas delas:
Rita Maria, 18 anos:
Por Jacilla Morais
Fotos de Fernanda Quevedo
De hoje em diante, as meninas e mulheres que compõem o Projeto Circuito Pixaim contarão aqui suas historias. O blog do projeto será um espaço onde elas poderão falar sobre suas vidas, história, de seus objetivos e a importância do Pixaim para as mesmas. Conheça agora a história de duas delas:
Rita Maria, 18 anos:
Rita trançando uma das alunasInfância: Ao falar com Rita Maria, estudante de 18 anos ela nos contou que sua infância foi protagonizada por muita alegria e descontração. Estudava normalmente e após sair da escola ia brincar com as amigas.
Família: Sobre a família ela nos diz que, sempre teve um bom relacionamento, já que sempre foi “uma boa menina”. A maior dificuldade na vida dela, é a timidez: “Isso atrapalha na hora de trabalhar” – conta Rita. Ela que trabalhou como operadora de caixa de um supermercado e fez estágio em um Banco de Sangue.
Preconceito: Rita conta que só se sente descriminada por conta do Rastafari que usa, pois afirma que as pessoas, em alguns lugares, a olham de forma estranha, e fazem “cara de quem não gostou”.
Pixaim: Rita diz ainda que a oficina de trança esta sendo ótima pra ela, pois trabalha a valorização da beleza da mulher negra e que pode trazer ainda renda para as mulheres. Rita conclui dizendo que “O Negro também tem sua Cultura”, e por isso as mulheres deveriam valorizar-se mais, pois o penteado negro é tão bonito como qualquer um cabelo liso, feito chapinha.
Rita é moradora do Bairro 1º de Março em Cuiabá, e esta entre as que se destacam no curso de trança, por conta de sua habilidade para com os cabelos.
Evanildes, 30 anos:
Família: Sobre a família ela nos diz que, sempre teve um bom relacionamento, já que sempre foi “uma boa menina”. A maior dificuldade na vida dela, é a timidez: “Isso atrapalha na hora de trabalhar” – conta Rita. Ela que trabalhou como operadora de caixa de um supermercado e fez estágio em um Banco de Sangue.
Preconceito: Rita conta que só se sente descriminada por conta do Rastafari que usa, pois afirma que as pessoas, em alguns lugares, a olham de forma estranha, e fazem “cara de quem não gostou”.
Pixaim: Rita diz ainda que a oficina de trança esta sendo ótima pra ela, pois trabalha a valorização da beleza da mulher negra e que pode trazer ainda renda para as mulheres. Rita conclui dizendo que “O Negro também tem sua Cultura”, e por isso as mulheres deveriam valorizar-se mais, pois o penteado negro é tão bonito como qualquer um cabelo liso, feito chapinha.
Rita é moradora do Bairro 1º de Março em Cuiabá, e esta entre as que se destacam no curso de trança, por conta de sua habilidade para com os cabelos.
Evanildes, 30 anos:
Evanildes com a mão na massaRealização: Evanildes se sente uma pessoa realizada, mesmo com todas as dificuldades que já enfrentou. Teve uma infância comum, e sempre viveu em harmonia com a sua família.
Pixaim: A importância para ela esta na capacitação e formação de qualidade que os curso oportuniza, o que para ela é fundamental, que trabalha em um salão de beleza, como manicure e cabeleira. Evanildes fala ainda que as tranças estão na moda.
Auto-estima: “Estimula a aceitação principalmente para as negras que aprendem a valorizar sua beleza, além de ser um penteado prático” – afirma Evanildes ao falar sobre á auto-estima da mulher negra.
Pixaim: A importância para ela esta na capacitação e formação de qualidade que os curso oportuniza, o que para ela é fundamental, que trabalha em um salão de beleza, como manicure e cabeleira. Evanildes fala ainda que as tranças estão na moda.
Auto-estima: “Estimula a aceitação principalmente para as negras que aprendem a valorizar sua beleza, além de ser um penteado prático” – afirma Evanildes ao falar sobre á auto-estima da mulher negra.
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