A escola Zélia Costa comemorou o dia do estudante oferecendo para o contexto escolar cultura, informação e formação pessoal
Por Ederson Déka
Por Ederson Déka
O dia do Estudante, 11/08, foi marcado por muitas ações em todo o Brasil. Em Cuiabá, a escola estadual Zélia Costa, localizada no bairro Jardim Presidente II, aproveitou essa data importante e realizou, no período matutino, o evento na comunidade escolar com o tema: “Escola nota 10”, e o Ponto de Cultura Pixaim (CUFA-MT) participou, levando as oficinas de trança afro com a aluna do Ponto de Cultura Pixaim, Katiane Rodrigues (24), e de leitura, com a coordenadora do Projeto Pixaim, Neusa Baptista.
“Esse evento é uma iniciativa conjunta de todos os membros do corpo escolar, pois o objetivo é criar um ambiente agradável de aprendizado e também promover o acesso aos bens culturais. Na escola Zélia, discutimos cotidianamente a questão dos preconceitos e seu fator negativo no contexto de aprendizado. E a CUFA trouxe para nós algo diversificado, que despertou o interesse dos alunos”, afirmou a diretora, Marli Cecília Santana da Costa.
As atividades oferecidas nesse dia foram diversificadas, desde a presença da equipe do PSF (Programa Saúde da Família) do Residencial Coxipó I até plantão ENEM, oferecido pelos professores da escola Zélia Costa.
Já a CUFA-MT levou a riqueza histórica e artística das tranças afro, que despertou interesse no público atendido. “Tenho alguma experiência com a trança embutida, mas não havia trançado cabelos dessa forma, onde a exigência é maior, pois o resultado é impressionante. Depois de trançar o primeiro cabelo, percebi que não tem mistério, a única coisa necessária é a dedicação e isso eu tenho”, destacou a estudante Karine Rayane de Jesus (16), moradora do bairro Getulio Vargas. Ela surpreendeu os participantes da oficina com sua capacidade de aprendizado.
“É maravilhoso ver que as oficinas dão resultado tão rápido. A adolescente Karine demonstrou não só para nossa equipe, mas para todos os participantes da oficina que não existe nada difícil, mas apenas novo. Nosso objetivo com essas ações é formar um núcleo de trançadeiras no estado de Mato Grosso e tenho certeza que podemos contar com essa adolescente, pois nossa proposta é multiplicar e não monopolizar conhecimento e também formar empreendedores” comentou Karina Santiago coordenadora de projetos da CUFA Cuiabá.
Em contrapartida a oficina de leitura propôs a discussão acentuada sobre aceitação. Ela foi desenvolvida com a leitura comentada do livro “Cabelo Ruim?” de Neusa Batista, coordenadora do Ponto de Cultura Pixaim e articuladora da oficina. “Sou branca e tenho uma filha mestiça, mas ela se declara negra, ou seja, assume sua origem, pois o pai dela é negro. Sofre preconceitos na escola por isso, mas ela lida bem com esses acontecimentos. Na leitura do livro percebi que as personagens Ritinha, Tatá e Bia aceitaram suas origens e também o seu cabelo, percebi que mesmo sem ler o livro minha filha já havia passado por esse processo” reforçou a professora Andreza Morais (33), moradora do Jardim Gramado.
Os fundamentos do Ponto de Cultura Pixaim é levar a discussão da aceitação de si e do outro. Alicerçado pelas proposições da Economia Solidária que tem com um dos seus alicerces o protagonismo individual que culmina no resultado coletivo.
“Esse evento é uma iniciativa conjunta de todos os membros do corpo escolar, pois o objetivo é criar um ambiente agradável de aprendizado e também promover o acesso aos bens culturais. Na escola Zélia, discutimos cotidianamente a questão dos preconceitos e seu fator negativo no contexto de aprendizado. E a CUFA trouxe para nós algo diversificado, que despertou o interesse dos alunos”, afirmou a diretora, Marli Cecília Santana da Costa.
As atividades oferecidas nesse dia foram diversificadas, desde a presença da equipe do PSF (Programa Saúde da Família) do Residencial Coxipó I até plantão ENEM, oferecido pelos professores da escola Zélia Costa.
Já a CUFA-MT levou a riqueza histórica e artística das tranças afro, que despertou interesse no público atendido. “Tenho alguma experiência com a trança embutida, mas não havia trançado cabelos dessa forma, onde a exigência é maior, pois o resultado é impressionante. Depois de trançar o primeiro cabelo, percebi que não tem mistério, a única coisa necessária é a dedicação e isso eu tenho”, destacou a estudante Karine Rayane de Jesus (16), moradora do bairro Getulio Vargas. Ela surpreendeu os participantes da oficina com sua capacidade de aprendizado.
“É maravilhoso ver que as oficinas dão resultado tão rápido. A adolescente Karine demonstrou não só para nossa equipe, mas para todos os participantes da oficina que não existe nada difícil, mas apenas novo. Nosso objetivo com essas ações é formar um núcleo de trançadeiras no estado de Mato Grosso e tenho certeza que podemos contar com essa adolescente, pois nossa proposta é multiplicar e não monopolizar conhecimento e também formar empreendedores” comentou Karina Santiago coordenadora de projetos da CUFA Cuiabá.
Em contrapartida a oficina de leitura propôs a discussão acentuada sobre aceitação. Ela foi desenvolvida com a leitura comentada do livro “Cabelo Ruim?” de Neusa Batista, coordenadora do Ponto de Cultura Pixaim e articuladora da oficina. “Sou branca e tenho uma filha mestiça, mas ela se declara negra, ou seja, assume sua origem, pois o pai dela é negro. Sofre preconceitos na escola por isso, mas ela lida bem com esses acontecimentos. Na leitura do livro percebi que as personagens Ritinha, Tatá e Bia aceitaram suas origens e também o seu cabelo, percebi que mesmo sem ler o livro minha filha já havia passado por esse processo” reforçou a professora Andreza Morais (33), moradora do Jardim Gramado.
Os fundamentos do Ponto de Cultura Pixaim é levar a discussão da aceitação de si e do outro. Alicerçado pelas proposições da Economia Solidária que tem com um dos seus alicerces o protagonismo individual que culmina no resultado coletivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário