sexta-feira, 28 de maio de 2010

Caravana Pixaim na reta final em Várzea Grande

Ontem a Caravana esteve na escola Deputado Ubaldo Monteiro e hoje é o ultimo de ação no município, na escola Jercy Jacob

Por Fernanda Quevedo




Alunos da escola Dep. Ubaldo Ribeiro assintindo a peça "Cabelo Ruim?"


Ontem, a Caravana do Projeto Pixaim esteve na Escola Estadual Deputado Ubaldo Monteiro, está na reta final no município de Várzea Grande . A ação foi realizada com a presença de 300 alunos e apresentações culturais preparadas por eles. A Caravana Pixaim já percorreu 10 escolas em Cuiabá, e no dia 07 de junho embarca para Peixoto de Azevedo, onde inicia a turnê por 28 municípios do interior. O Projeto é uma ação do Núcleo Maria Maria da CUFA (Central Única das Favelas de Mato Grosso) patrocinado pelo Grupo André Maggi, via Lei Rouanet.

A ação da Caravana Pixaim compreende o lançamento da segunda edição do livro “Cabelo Ruim?” de Neusa Baptista, a peça teatral do grupo Tibanaré, que é baseada no livro e apresentações culturais locais. Mais uma vez, a Caravana se deparou com um belíssimo trabalho realizado pela escola acerca da lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da Cultura Afro-Brasileira nas escolas.


Alunas trançadas e a Professora de trança afro da CUFA Delânia Neris

Na escola Ubaldo Monteiro, a lei é trabalhada em toda a grade curricular, em especial nas disciplinas de arte e historia. É o que garante a dedicada coordenadora Alzira Oliveira Molina, que trabalha na escola já há 20 anos: “Antes da lei, trabalhávamos a questão afro apenas no dia 20 de Novembro, dia da Consciência Negra. Depois, fomos estimulados pela lei a trabalhar durante o ano todo em toda a grade curricular. É claro que os professores de História têm um trabalho a mais, mas toda a escola trabalha com isso, e podemos ver claramente a diversidade sendo praticada aqui”.

Sobre a ação da CUFA na escola a coordenadora enfatiza: “É muito importante que as outras parcelas da sociedade civil trabalhem junto a escola e não deixe a responsabilidade da educação da diversidade apenas para nós, precisa ser um trabalho da escola toda, e muito bom seria se a CUFA viesse a trabalhar outros temas aqui conosco”.







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